Alitta Guimarães Costa Reis
Regional SÃO PAULO
Anoitecia,
e a rua,
de
mais pessoas carente,
acolhia
a luz da lua
num
silêncio ainda quente.
Então
eu vi a coelha.
Branquinha,
longas orelhas,
grande
ventre, saliente,
e,
talvez, quase parindo.
De
onde teria vindo?
Estranho,
nem se mexia...
Mas,
de repente, o que eu via?
Não
era bicho nenhum!
Era
só lixo, arrumado
num
saco branco, comum,
desses
de supermercado,
as
pontas dadas em nó!
Como
se diz, “Freud explique”
as
ilusões da psique...
Resolvi
ser realista,
Marquei exame de vista!
Marquei exame de vista!
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