17 julho, 2017

LIBERDADE

Por:
Antonio de Oliveira Gutman
Regional RIO DE JANEIRO 













Não deixe para amanhã
o verso entalado em sua garganta.

Solte o verbo
imaginado e produzido na infância.

Desamarre as palavras
amarradas em seu cérebro.

Liberte o último parágrafo
preso nas malhas da censura.

Dê asas aos acentos, pontos e vírgulas,
e distribua-os de maneira sensata e democrática.

Entenda os sons
que surgem das palavras impressas no papel.

Traduza os rabiscos
Feitos na noite solitária e mal dormida.

Imagine as letras soltas,
depois, prenda-as no papel.


Construa um poema, enfim!


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