Antonio de Oliveira Gutman
Regional RIO DE JANEIRO
Não deixe para amanhã
o verso entalado em sua garganta.
Solte o verbo
imaginado e produzido na infância.
Desamarre as palavras
amarradas em seu cérebro.
Liberte o último parágrafo
preso nas malhas da censura.
Dê asas aos acentos, pontos e vírgulas,
e distribua-os de maneira sensata e
democrática.
Entenda os sons
que surgem das palavras impressas no
papel.
Traduza os rabiscos
Feitos na noite solitária e mal dormida.
Imagine as letras soltas,
depois, prenda-as no papel.
Construa um poema, enfim!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por participar.