Por:
Josemar Otaviano de Alvarenga
Regional MINAS GERAIS
O coronelismo
político acabou no Brasil? Falo do Coronel de Barranco, do Vale
do São Francisco. O chefe de bando de jagunços. Bandidos de
familiar tradição na foz, Arraial do Cabeço, hoje Sergipe.
Então, Sertão da
Bahia, de ir da margem direita do Chico até a nascente e foz do Rio Doce,
colonizado com mãos de ferro desde o Segundo Império. Reforçado na
república e agonizado em meados do séc. XX, o Coronel de
Barranco, chefe de aventureiros em covardes, constituía-se nos três
poderes locais. De início, em apoio ao Império. Depois, chefe político de
curral eleitoral e votos de cabresto da república. O coronel de batina era o
mais temido. São personagens da história colonial.
Essa figura do Brasil
Colônia, pelas mãos do atual governo volta ao cenário político, em
pleno século XXI. Estrutura mesmos currais eleitorais aos votos de
cabrestos, só que, em todo território nacional; extrapolou o Vale do Chico.
Manipula medroso e cevado povo miserável, com Bolsa Família, bolsa isso e
aquilo e a cidadania vale nada, enquanto no país, nos poderes de regê-lo,
a desfaçatez, corrupção e conluio de marginais, constituídos na legalidade
e com apoio do primeiro escalão do poder.
O Brasil é um
novo México e vai em mesma ação por décadas, e enquanto lá predominou o PRI,
aqui a esquerda festiva do PT e base do governo, fazem do povo manipulado
lacaio, de valer pelo voto e impostos que paga, sem retorno nem cidadania.
O modelo gessa
progressivo, sem arroubos e tácito, o povo inerme. Visa mantê-lo em mesmas
mãos, na tramóia pseudo-democrática em instância de ditadura branca, com o
aprovo de pesquisas e votos dos de comer na cuia. Costume dos Coronéis de
Barranco, em país que não se moderniza.
Nisso, grassam comida
e trocadinhos em disfarce legal sobre o manto da caridade, com apoio religioso.
Incutem ignorância através de professores e escolas despreparadas, moldam
espíritos submissos em mãos escravas ao trabalho nos latifúndios; agro negócio,
funcionalismo público corrupto, bancos e narcotráfico e se garante o poder
sob falsa idéia democrática, com votos de cabresto dos currais eleitorais, de
manter alta popularidade do presidente.
Fecha a
observação a fala do maior defensor do “Coronel Sarney”, dono do miserável
latifúndio Maranhão, palco dos menores índices de desenvolvimento social e
humano, comparáveis a Namíbia. Lá, até o ar é do Coronel Sarney, de levar seu
domínio às terras do Amapá. Coronel de enxertar nove familiares pelos fundilhos
do senado, como se fosse casa própria e repetir o clássico do Lula: “Eu não
sabia”.
Nas feridas expostas
da corrupção e ladroagem no senado, sangrando desde a primeira até a atual
presidência Sarney, Lula em bafo de “Sapo Barbudo”, como diria
Brizzola, defende o Coronel do Maranhão: “Chega de denuncismo. A
imprensa precisa se conter. Não se pode tripudiar sobre um nome como o de José
Sarney, pois, ele não é um homem comum ”.
Sarney fora achacado
pelo seu atual defensor, tachado de ladrão, corrupto, quadrilheiro, antes do
Lula presidente. Mas, está certo o chefe em “Coronel Sapo Barbudo”. Nós, o
povo, estamos errados.
Somos iguais
perante a lei. Iguais a ladrão, salafrário, quadrilheiro, traficante,
corrupto; político do mensalão, sanguessuga, ministro do STF de vender
sentença, a base do governo? Embusteiros quaisquer, independente da
natureza, sexo, estado civil, crença, partido ou passado político, esses são
iguais a nós escorchados pela vagabundagem e impunidade pública?
Na democracia do Lula
existem os mais iguais; os Coronéis de Barranco de vingar por este Brasil
afora, obra desse magnífico governo ao retrocesso na história.
São semeados a partir do canteiro de impunidades desta baderna moral
chamada Brasília, a capital, e do comando da nação, o antro da corrupção
nacional.
A Derrama,
motivo da Inconfidência Mineira, foi de 20% de impostos, o quinto da
produção. Hoje o povo paga quase 40% do PIB, está abandonado quanto a
assistência básica prevista na constituinte; Saúde, Escola, Segurança
Pública. Grassa a corrupção e a rapinagem do erário e "Eu não sabia, fui traído".
Para o atual governo,
tirando a retórica populista, a nação e o povo que
se dane... Tudo sempre acaba em pizza e depois,
tem carnaval e futebol.
Falando nisso, a Copa
do Mundo vem aí!...
(texto escrito em 2009)
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