Por:
José Carlos Serufo
Regional MINAS GERAIS
E-mail: serufo1@gmail.com
Quero chegar como um sonho laico,
tocar teus lábios de fluído mosaico,
deitar sobre teu dorso ondulante e
prosaico,
acariciar tuas costas,
a princípio suave, tal como gostas.
Tocar-te por detrás,
inexprimivelmente
guiado por ferormônios,
liberar instintos naturais,
abufelados,
cândidos, mas carnais.
Contracenar com tuas curvas nervosas,
penetrar teu mundo opulento,
fremir em teu fundo suculento.
Desejo tocar seios, lábios e meios
Trocar leites sob corpos imbricados
Breve agrado de permeio
Num lançar sem cuspir
Num sugar que não suga
Num sentir querer mais.
Hei de vibrar teu ondular lento,
lancetar tua aura adormecida,
arrancando-te um brado quase inumano.
-Liberdade de alma fremida
ao final do ato profano.
Exoro. Suporto tudo, gramo teu
relento,
que oscila entre a devassa e a dama
ora santa, ora insana,
e todas as lamúrias de viúva branca.
Aceito jungir sob o ferro e a tranca,
permito que me tornes prenda,
mas..., não queiras entecer-me.
Viúva-negra!
Expilar meu dia seguinte, que tanto
preciso!
Teso e em tempo de repeso:
Ao meu amor,
sempre darei o dia seguinte,
desde que as noites sejam
extricáveis,
livres e minhas!
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